quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pais de gêmeos viajantes



Fiquei uma semana sem postar e espero que isso não se repita, mas além de ter tido uma semana confusa, foi difícil conseguir parar pra falar com calma com a Marina, minha amiga mãe viajante.

Conforme prometido, vou escrever sobre a viagem dela e do marido com os gêmeos, Martim e Bárbara, de apenas 1 ano e 7 meses - sem babá - para esquiar em Portillo, no Chile. Mas antes, acho que vale a pena eu fazer uma introdução do casal.

Dinho e Marina “sofrem” de um bem que é a tranqüilidade e a praticidade. Nem parecem pais de primeira viagem. Do meu ponto de vista, são um casal sem neurose. Nada pra eles é um problemão. Se os gêmeos ficam doente eles cuidam, se caem, eles ensinam a levantar, se eles tiverem que levar os dois pra uma reunião de amigos, eles levam, se a roupinha não ta lá muito limpa, vai suja mesmo... Eles encaram os filhos como uma coisa natural. E é o que é.

Só para vocês entenderem melhor o que estou dizendo: Na véspera da viagem, Marina tinha feito uma mala grande para ela e o marido e outra para as crianças. Quando o Dinho chegou em casa e viu, já foi logo pegando duas malas menores, avisando que era um casaco bom pra rua e um mais ou menos pro hotel. Resultado: os dois saíram de casa apenas com duas mochilinhas nas costas e cada um com uma mala de rodinha e uma cria no colo. Marina ainda conseguiu enfiar na mochila um terceiro casaquinho.

Ela é daquelas super mães, que tenta dar a mesma atenção pros dois, que quer estar presente sempre, mas quer voltar a velejar também, que ama brincar com os filhos, que se cansa, mas o amor pelos gemeos bate qualquer cansaço. Que voltou a trabalhar emio período quando eles estavam com mais ou menos um ano e deixa eles com a empregada e o coração na mão, mas vai. Mãe presente, pai presente, família querida. E detalhe: são todos lindos, verdadeiros atletas.

Confesso que fico orgulhosa em saber que fui uma das incentivadoras pra que a viagem deles pro Chile saísse. Sempre que eu e meu marido esbarrávamos com o casal na rua ou um deles, a gente falava da viagem. Queríamos ter ido junto. Mas infelizmente não deu. Mas eles foram e agoram contam pra gente.

Marina estava meio ansiosa de como ia ser a viagem. Lembro de conversar com ela dias antes e no dia que eles foram. O Dinho tinha decidido que não ia dormir em Santiago na ida. Uma van ia busca-los no aeroporto e eles iriam direto pra já acordar em Portillo, mesmo chegando quase 10 da noite em Santiago.

Outra coisa que ela me contou e eu achei loucura foi que eles decidiram que não iriam levar carrinho.

Enfim, parece que quase todas as decisões acabaram funcionando pra eles. No próximo post, ainda essa semana, publico a entrevista.

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