segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Burocracias de viagem e uma novidade



Como todo mundo sabe, carrego minha pequena para onde eu vou, mas falo pouco sobre a parte burocrática de viajar. Já mencionei o livro "crianças a bordo" aqui no blog, que foi de grande ajuda para mim.


Na prática, descobri um monte de coisas interessantes, como quando fomos tirar o visto americano para a Alix, por exemplo. Aqui no Rio, funciona assim, basta que os pais tenham o visto válido. A trabalheira maior é na hora de preencher o formulário na internet e pagar a taxa. O melhor da história é não ter que marcar entrevista, basta levar os passaportes (pai, mãe e filha), ir lá numa terça feira a tarde e entregar tudo. Acho que 4 dias depois, o visto da Alix, válido por 10 anos, chegou aqui em casa junto com nossos passaportes. Um luxo.


Já o passaporte eu acho meio chato, porque o primeiro que ela tirou, com apenas 6 meses ficou válido somente por um ano e detalhe, não tem desconto nas taxas não, mesmo com a validade curtinha. Ah! E o pior, o baby tem que estar presente no dia marcado para tirar. Só para buscar é que apenas um responsável pode buscar. Aconselho aos pais a irem juntos, mas dá pra reconhecer firma num documento de autorização e ir só um para mandar fazer.


O que tinham me informado era que o passaporte de bebês funcionava assim: validade de 1 ano quando tivesse  1 ano, 2 anos quando completasse 2 anos e assim por diante até cinco anos. Mas o segundo passaporte da Alix, que ela renovou há pouco tempo, com 1 ano e 4 meses eles deram validade de 2 anos. (ufa!) Até o próprio cara da polícia federal ficou surpreso quando o sistema concedeu dois anos, mas achamos que aconteceu isso porque foi o segundo passaporte dela.


Outra coisa importante é que os passaportes novos não possuem filiação, portanto, é imprescindível levar a certidão de nascimento para viajar! As vezes eu entro numa neurose e levo, sem necessidade, a minha certidão de casamento também.


Uma coisa boa é que para a criança viajar viajar para dentro do Brasil não precisa de nenhuma autorização especial se estiver apenas com um dos pais, um dos avós, ou um dos tios. Uma burocracia a menos, porque antigamente precisava. Meu marido foi pra Bahia sozinho com ela me encontrar e foi tranquilo.


Já para sair do Brasil, tem que imprimir uma autorização com firma reconhecida por autenticidade, ou seja, a pessoa que vai assinar (o pai ou a mãe ou ambos, se for viajar com um terceiro) tem que estar de corpo presente no cartório.


O que aconteceu uma vez com a gente foi que meu marido estava viajando e queria que a gente encontrasse com ele, mas para nós irmos encontrá-lo precisava da tal autorização com esse tipo de firma reconhecida, então acabamos não indo encontrá-lo. Pensamos até em deixar uma pronta caso aconteça alguma coisa quando apenas um de nós estiver fora do Brasil.


Falando nisso, esse é um assunto que anda me perseguindo: viajar sem a minha pequena. Fiz a experiência de ficar um dia sem ela na Bahia, mas a pobrecita adoeceu e nem deu para ver a reação dela direito.


Li alguns artigos sobre o tema e os especialistas dizem que o ideal é a mãe viajar sem a cria depois de um ano de idade ou a separação pode ser traumática (ei, não sou eu que estou dizendo isso e sim os tais especialistas).


E foi pensando nisso que decidi viajar para Itália para encontrar 2 amigas-irmãs que estão por lá. Alix está com um ano e 6 meses e eu vou ficar somente uma semana. Na verdade, já estou de malas prontas. Mas quando eu voltar conto sobre a separação, que por mais que eu tente, acho que não estou preparada. Talvez ela esteja até mais do que eu. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SUSTO NA BAHIA


E lá fui eu sem a minha pequena pra Bahia. Fiz um post no blog, peguei o avião e quando cheguei na esteira para pegar minha mala, eis que vejo uma chamada não atendida da escolinha da Alix no meu celular com uma mensagem dizendo para eu ligar pra lá. Susto total. Ela está lá há 5 meses e isso nunca aconteceu. Liguei e descubro que ela estava com febre e a vovó com a Joselma foram lá pegá-la. 

Liguei pra casa e o maridão tinha voltado mais cedo e me tranquilizou um pouco. Resolvi relaxar. Bebi um vinho com a super anfitriã, Francine (tô pra ver alguém receber como ela), a cunhada dela, que estava lá com a filhinha de 1 aninho e comi super bem. 

No dia seguinte de manhã liguei pra casa e soube que ela não tinha ido nem a natação  nem para a escolinha. Fiquei meio tensa, mas todo mundo me garantia que não era nada. Resolvi aproveitar para tomarágua de côco e ler. Era uma sensação estranha, de poder ler com calma, coisa que realmente é um prazer para mim. Quando não estava lendo, estava comendo. A minha barrinha de chocolate que eu levei acabou na primeira noite. Aproveitei pra correr também para suar um pouquinho e comer sem culpa.

Como tinha uma bebê na casa, volta e meia meu coração apertava de saudades e eu dava uma ligadinha. No dia seguinte estava ansiosa com a chegada da pequena. Até que ela chegou super murchinha e ficou no meu colo sem querer sair pra nada, sem ânimo para comer, um  horror.

A primeira noite foi horrível. Nós três não dormimos por causa da tosse sem fim da Alix. No dia seguinte ela também não quis comer e continou a tossir muito, brincou bem pouquinho.  Eu liguei pro pediatra e ele disse para a gente fazer nebulização, passou uns remédios, mas para ele era difícil diagnosticar sem ver... outro dia se passou e nada dela melhorar, a tosse continuava, o nariz escorrendo...

Resumo da ópera: acabamos chamando uma fisioterapeuta pulmonar especializada em criança e compramos um nebulizador. Foi a melhor coisa que fizemos. Vimos que não tinha nada no pulmão, o que foi um super alívio. Na verdade ela estava com uma virose, que provavelmente duraria uma semana.

Na segunda de manhã voltamos para o Rio e ela estava beeeeem melhor. Na terça já estava boa e nós aliviados, mas bem cansados. Ter filhos é isso, nem sempre acontece como o planejado. Mas ainda assim a Bahia é uma delícia e conseguimos aproveitar um pouquinho a hospitalidade dos nossos amigos e o visual. Só não deu pra descansar....

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PORTILLO COM OS GÊMEOS: POST FINAL!


Uma coisa que me surpreendeu muito que a Marina me contou é que ela não viu fraldas pra vender lá em Portillo, nem papinhas de bebês, roupinhas de frio,nada. Isso é bem raro de acontecer porque em quase todo lugar do mundo tem isso, mas como eles estavam  numa estação de esqui que só tinha o hotel mesmo, é compreensível. 


Ela já estava prevendo isso e levou 4 pacotes (c/ 20 cada) de fraldas para os gêmeos e ainda sobrou um. O mesmo aconteceu com o leite. O único arrependimento de não ter levado mais papinhas nestlé, porque apesar da comida do hotel ser boa, o menu era mais para kids e não era muito para baby. Mas a família não se apertou, fez amizade com o garçom e no final eles faziam uma comidinha especial para a dupla.


Outra coisa que salvou a viagem foi eles terem levado um dvd portátil. Na hora em que eles estavam ocupados, era só colocar o cocoricó pra tocar que eles podiam ter um pouco de sossego. Mas o saquinho de brinquedos nem foi usado, porque tinha tanto brinquedo na tal guardería que Martim e a Barbára nem deram bola pros deles mesmo.


Uma outra coisa legal que a super mãe fez foi ter pedido para uma amiga que ia viajar pros EUA para trazer umas roupihas de frio pros dois  (baratíssimas) e eles nem deram a menor trela pro frio, ainda mais com a sorte do bom tempo ter ajudado na viagem.


O susto da mãe foi só na volta, quando eles pegaram a estrada de dia e o vôo também. Acho que a foto acima já fala por si só. A estrada era mega perigosa e como na ida estava escuro e todo mundo dormiu, graças a Deus eles não tiveram noção do risco que estavam correndo. 


Parece que no vôo da volta as crianças estavam meio chatinhas, mas deu tudo tão certo que foi só um mero detalhe.


Enfim, Marina, Dinho, Martim e Bárbara foram super felizes na viagem e o casal não vê a hora de levá-los para outra aventura, apesar deles acharem que com 3 anos eles vão se divertir muito mais numa estação de ski, já que com essa idade já pode fazer aulinha. 


O próximo destino? Quem sabe a Califórnia? O importante é que eles viram que não é impossível viajar com a duplinha, mesmo sem babá.