Na prática, descobri um monte de coisas interessantes, como quando fomos tirar o visto americano para a Alix, por exemplo. Aqui no Rio, funciona assim, basta que os pais tenham o visto válido. A trabalheira maior é na hora de preencher o formulário na internet e pagar a taxa. O melhor da história é não ter que marcar entrevista, basta levar os passaportes (pai, mãe e filha), ir lá numa terça feira a tarde e entregar tudo. Acho que 4 dias depois, o visto da Alix, válido por 10 anos, chegou aqui em casa junto com nossos passaportes. Um luxo.
Já o passaporte eu acho meio chato, porque o primeiro que ela tirou, com apenas 6 meses ficou válido somente por um ano e detalhe, não tem desconto nas taxas não, mesmo com a validade curtinha. Ah! E o pior, o baby tem que estar presente no dia marcado para tirar. Só para buscar é que apenas um responsável pode buscar. Aconselho aos pais a irem juntos, mas dá pra reconhecer firma num documento de autorização e ir só um para mandar fazer.
O que tinham me informado era que o passaporte de bebês funcionava assim: validade de 1 ano quando tivesse 1 ano, 2 anos quando completasse 2 anos e assim por diante até cinco anos. Mas o segundo passaporte da Alix, que ela renovou há pouco tempo, com 1 ano e 4 meses eles deram validade de 2 anos. (ufa!) Até o próprio cara da polícia federal ficou surpreso quando o sistema concedeu dois anos, mas achamos que aconteceu isso porque foi o segundo passaporte dela.
Outra coisa importante é que os passaportes novos não possuem filiação, portanto, é imprescindível levar a certidão de nascimento para viajar! As vezes eu entro numa neurose e levo, sem necessidade, a minha certidão de casamento também.
Uma coisa boa é que para a criança viajar viajar para dentro do Brasil não precisa de nenhuma autorização especial se estiver apenas com um dos pais, um dos avós, ou um dos tios. Uma burocracia a menos, porque antigamente precisava. Meu marido foi pra Bahia sozinho com ela me encontrar e foi tranquilo.
Já para sair do Brasil, tem que imprimir uma autorização com firma reconhecida por autenticidade, ou seja, a pessoa que vai assinar (o pai ou a mãe ou ambos, se for viajar com um terceiro) tem que estar de corpo presente no cartório.
O que aconteceu uma vez com a gente foi que meu marido estava viajando e queria que a gente encontrasse com ele, mas para nós irmos encontrá-lo precisava da tal autorização com esse tipo de firma reconhecida, então acabamos não indo encontrá-lo. Pensamos até em deixar uma pronta caso aconteça alguma coisa quando apenas um de nós estiver fora do Brasil.
Falando nisso, esse é um assunto que anda me perseguindo: viajar sem a minha pequena. Fiz a experiência de ficar um dia sem ela na Bahia, mas a pobrecita adoeceu e nem deu para ver a reação dela direito.
Li alguns artigos sobre o tema e os especialistas dizem que o ideal é a mãe viajar sem a cria depois de um ano de idade ou a separação pode ser traumática (ei, não sou eu que estou dizendo isso e sim os tais especialistas).
E foi pensando nisso que decidi viajar para Itália para encontrar 2 amigas-irmãs que estão por lá. Alix está com um ano e 6 meses e eu vou ficar somente uma semana. Na verdade, já estou de malas prontas. Mas quando eu voltar conto sobre a separação, que por mais que eu tente, acho que não estou preparada. Talvez ela esteja até mais do que eu.