terça-feira, 26 de julho de 2011

baby food in ny


Quem me conhece sabe bem que eu sou um pouco neurótica com a alimentação da Alix. Até hoje ela não experimentou doce e eu sempre veto quem tenta dar pão de queijo ou qualquer outra besteira pra ela. Enquanto eu puder segurar, vou segurar. Ela não tem desejo de comer coisas que não conhece!! E eu garanto: ela é feliz! Quem já viu ela devorando passinhas sabe disso.

Enfim, em Nova York eu fiquei bem chocada porque vi nas prateleiras dos supermercados junk food para babies: um macarrão pastoso com a cara horrorosa que eu não sei como alguém tem coragem de dar pro filho. Mas também tive uma surpresa agradável ao ver que as papinhas nestlé praticamente saíram de circulação, dando lugar as papinhas orgânicas. Um luxo que não existe no Brasil. Não nas prateleiras de mercados e farmácias.

Tudo bem que orgânico não é sinônimo de saudável, como deu pra ver que os americanos pensam, já que agora lá (e aqui também) a última moda é qualquer coisa orgânica. Mas li os ingredientes das papinhas e vi que eram saudáveis e por serem orgânicos, sem agrotóxicos.
O único problema é que com 10 meses, a Alix já estava comendo pedacinhos e eu achei as papinhas muito batidinhas, como se tivessem sindo passadas no liquidificador, mesmo as que eram para um ano de idade. Mas o fato é que ela comeu e gostou e eu amei! Menos um trabalho. Ufa! Pontos para a mamãe.

No final da viagem, já estávamos querendo um tempinho melhor, porque o nariz dela já estava começando a escorrer, ela ficava vermelhinha e não aguentava mais tanta roupa. Ainda bem que antes de voltarmos ainda íamos passar em Barbados, no Caribe. Praia, tempo bom! Delícia. E lá fomos nós, com a minha mala carregada de papinhas orgânicas e um biscoitinho de coçar que eu ainda n˜åo tinha oferecido a Alix.

Num vôo de 4 horas estaríamos lá, no sol. Tivemos que sair do hotel as 5 da manhã. Alix acordou sem reclamar, entrou no carro que alugamos (aqueles serviços que te levam no aeroporto) com cadeirinha para bebê e ficou sentadinha com o dedinho na boca quietinha, se despedindo da cidade, que certamente ela irá voltar.

Aliás, fiquei com a maior água na boca quando soube que no Museu de HIstória Natural tem sleepover para crianças a partir de 6 anos. Ou seja, elas podem dormir uma noite no museu!!! (já vi esse filme, rs). Elas vão acompanhadas de um responsável e podem colocar o saquinho de dormir debaixo da baleia, por exemplo. Olha que máximo! Quando  tiver idade, certamente vou querer levá-la. Já sei que vai ser uma briga danada com meu marido pra ver que vai ficar com ela na aventura. :O)

Observação sobre papinhas:
Sei que em Sampa tem o empório da papinha e no RS tem a Organic Baby (dica da Carol, minha amiga gravidinha), mas aqui no Rio ainda não conheço. Quem souber, me avisa, please.

- Não preciso nem dizer que o próximo post vai ser sobre Barbados...






segunda-feira, 18 de julho de 2011

Only in N.Y.

Descobri uma nova cidade viajando com a Alix. Como ficamos no Upper West Side, parecia que todos os bebês de Nova Iorque estavam por lá também. Eu já tinha ouvido histórias de que os americanos não eram tão gentis com babies como os brasileiros, mas eu não senti nada disso, pelo contrário, as pessoas sorriam pra gente na rua, ajudavam com o carrinho para entrar nos restaurantes....


Ficamos achando que a nossa gringuinha ruiva ia ser mais uma na terra do tio Sam, mas todo mundo ria pra ela, ela jogava charme, enfim, o mesmo sucesso do Brasil. Depois desse comentário mega coruja, melhor voltar ao que interessa: lugar legal para levar um bebê.


Simplesmente adorei o Children's Museum que serve para crianças de várias idades. Fui com a minha amiga brasileira que mora lá com o filho da idade da Alix. Foi muuuito legal. Os babies amaram, a gente conseguiu conversar e as brincadeiras são todas interessantes e o preço é super tranquilo: 10 dólares.


Claro que também demos uma passada no zoológico do Central Park. A gente já tinha ido lá e levamos um amigo que mora nos EUA há 10 anos e, por incrível que pareça, não conhecia. Como ele está com um bebê recém nascido, que infelizmente não foi no passeio, achamos que seria uma boa ele conhecer, já que todo mundo sabe que criança e até bebês amam bichos. Alix amou os pinguins, porque ela pode ver bem de pertinho no aquário. Enfim, foi um programa bem divertido.


Fomos ao Chelsea Market, que foi uma boa opção para fugir do frio e comer alguma coisa e ao High Line Park, que mesmo com o frio, foi um passeio delícia. Pra quem não sabe, esse parque é meio novo e nem estava todo aberto quando fomos. Ele foi construído em cima de uma linha de trem que corta um bom pedaço da ilha. Vai da  rua 14 a 30, que aliás são as ruas que tem acesso ao parque de elevador, ideal para quem está com carrinho. É bem legal porque você vê a cidade de cima e num ambiente verdinho, com espreguiçadeiras para descansar, vale a pena.


 Aliás, no começo a Alix estava achando o máximo andar de carrinho com aquela  capa de chuva de plástico cobrindo, o que ajuda também a cortar o vento. Mas depois de dois dias ela já não aguentava mais. Queria tirar, queria sair. Acho que ela nunca ficou tanto tempo presa no carrinho.


Como a viagem com bebês é no tempo deles, algumas vezes tivemos que voltar pro hotel para ela descansar, brincar um pouquinho. 


Procurávamos sempre colocar um snow suit (tipo macacão bem quentinho pra neve) nela por cima de uma roupa mais leve, porque os lugares são aquecidos e aí era só tirar o tal do macacão e pronto, ela ficava numa boa.


No mais, quase não fizemos compras. Dei uma passada rápida na Buy Buy Baby, com meu marido me apressando e a Alix se divertindo com tudo q tinha na loja e fui na Baby Gap, que tem preços incríveis. Foram as únicas compras que eu fiz na viagem.


Antes de ir, procurei dar uma olhada nos restaurantes baby friendlies e a verdade é que quase todos no upper west são. Ou seja, ninguém se incomoda que você entre de carrinho e na maioria deles tem cadeirinha para bebês. 


Um que eu sempre via nos sites dizendo ser legal  era o Landmarc, dentro do Time Warner. Os garçons são prestativos, brincaram com a Alix, mas achei meio tumultuado para criança. 


Estava correndo com o texto e os detalhes da viagem para terminar Nova Iorque neste post, mas nem falei sobre a papinha orgânica e ainda faltam outros lugares. Fica pro próximo e último sobre New York...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

New York! New York!


Se é a sua primeira viagem a Nova York, um conselho sincero: não vá com bebês! Tivemos a sorte de já ter ido algumas vezes antes e não estávamos ansiosos em fazer nenhuma programação.

Pegar metrô também é complicado com carrinho, porque são poucas as estações que tem elevador. Acabamos optando pelos táxis. Ficamos receosos se eles iriam parar para um casal com carrinho a tira colo, mas nos surpreendemos com a disposição dos taxistas. Não senti nenhum preconceito. Eles paravam na boa e rapidamente a gente fechava o carrinho (bugaboo bee - óptimo pra tudo!), colocávamos na mala e pronto.

Sempre me diziam que eu ia encontrar o leite NAN no mundo com mais facilidade. Mas quando cheguei lá, só via Enfamil, que graças a Deus é a marca que a Alix toma, não vi nem cheiro de NAN. Como a banana lá não é tão gostosa como a daqui, acabei oferecendo mais o leite puro até que ela pegou. Que alegria! Podíamos aposentar o liquidificador que compramos ao chegar lá… Só isso já valeu a viagem, porque facilitou (e ainda facilita) muito a nossa vida, apenas jogar o leite na mamadeira com água e chacoalhar. Quem é mãe (e pai também) sabe que é outra vida.

Enfim, tínhamos também que conhecer a tal babá que uma amiga brasileira fofa, que tem um filho da idade da Alix, tinha indicado. Depois de alguns telefonemas, pronto. Marcamos a primeira saída para jantar sem a pequena.

A babá era uma mexicana super simpática, que se chamava Flor. Ela quase não falava inglês e só conheceu a Alix por foto, porque sempre que ela chegava a nossa fofurix estava dormindo e assim permanecia até o dia seguinte. 

Lá, como quase todo mundo já sabe, elas cobram por hora (15$ a hora) mais o táxi. De cara eu amei a menina e como ela tinha sido super recomendada, fiquei tranquila. A Flor ficava na salinha do nosso quarto olhando a Alix pela babá eletrônica, enquanto ela dormia no bercinho dentro do quarto. Deixamos a tv ligada pra ela e qual não foi minha agradável surpresa quando na volta, encontro a babá lendo Diálogos de platão com a tv desligada. Aí que ela me ganhou mesmo.

Saímos algumas vezes pra jantar e era nosso momento de curtir a viagem a dois. Beber um vinho, encontrar os amigos que moram lá sem preocupações. Sem babá, nunca mais! :O) 

No próximo post vou falar sobre as papinhas orgânicas e o que conseguimos fazer na cidade.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

New York!!!

 Depois que fomos para o Chile e deu tudo certo, sabíamos que o próximo passo seria uma viagem mais longa. Aí meu marido veio com a deliciosa idéia de irmos para Nova York (no inverno) e depois Caribe, que praticamente não tem inverno. Mala complicada, viagem super longa, mas estávamos com disposição. Afinal ela se mostrou uma super companheirinha de viagem.

O visto da Alix para Nova York foi a maior moleza, porque como eu e o meu marido estávamos com o visto válido, só tivemos que preencher o formulário dela, pagar e aparecer numa terça feira a tarde no consulado (criança menor de 14 anos não precisa agendar, nem comparecer), deixar nosso passaporte e o dela e voilá, o visto com validade por 10 anos chegou em casa 4 ou 5 dias depois.

Depois da parte burocrática, fiquei pensando como conseguiria levar a mesma quantidade de bagagem que levei pro Chile, apenas uma mala pra cada uma. Seriam quase 20 dias de viagem, com roupas de calor e frio. Não me perguntem como, mas consegui. Foi tudo na medida. Pra mim e pra ela.

Dessa vez não tive a neurose das papinhas porque vi que nos EUA eles vendem papinha orgânica em qualquer supermercado e tinha um bem em frente ao nosso hotel.

Como decidimos viajar em cima da hora, só conseguimos comprar passagem da American Airlines, que como diz a minha amiga Pri Saboia, é uma combe de asas. Tentamos reservar o berço, mas diziam que só tinha um e que era impossível reservar. Achávamos que era um por vôo, mas parece que é um na companhia inteira!!! Não entendo porque cobram 10% do preço da passagem de bebê, se ela não usou assento nenhum.

Resultado: 10 horas de viagem com a Alix no colo dormindo mal e eu sem pregar o olho. Como ela estava muito mais deitada pro meu lado do que o do meu marido, ele ainda conseguiu dormir. As aeromoças e passageiros elogiaram a "bebê educada, que dormiu quase o tempo todo. Nem ouviram as duas vezes que ela, meio sem posição pra dormir, deu uma choradinha.

A essa altura eu tinha acabado de desmamar a Alix, mas ela ainda não tomava leite tipo nan puro (eu dou a  marca enfamil), tinha que ser com banana. Olha o meu desespero: o leite só dura 2 horas pronto em temperatura ambiente e não ia ter como bater uma vitamina de banana no avião. Tive que já levar as mamadeiras da noite e da manhã prontas (com a banana batida) e encher a bolsa térmica de gelo. Deu certo.

Uma coisa que pensamos bastante antes de ir também era aonde ficaríamos hospedados. Fiz uma pesquisa na internet O blog NY with kids me ajudou muuuito e decidimos que seria melhor um hotel com cozinha e sala, de preferência no Upper est, local povoado de babies e restaurantes baby friendly, ou seja, que pode entrar não só com bebê, mas com carrinho. Um pouco mais caro, mas muito melhor. 

Também tinha a questão da babá e eu tratei de falar com umas amigas com filho que moravam lá e uma delas me deu a indicação da babá do filho dela, uma mexicana. Eu estava até pensando em uma brasileira, mas como a Alix ainda não falava e só estávamos querendo usar o serviço a noite, quando ela estivesse dormindo, a lingua não faria diferença. Depois eu soube que as brasileiras andam meio marrentas, mas pode ser apenas boato.

No próximo texto conto como foi a viagem em si, uma nova york bem diferente do que a que estávamos acostumados...

Ps: mais uma vez apelei para o guarda roupa das amigas para conseguir emprestado roupas de bebês mega quentinhas e um saquinho de dormir para carrinho que é fundamental. Sorte a minha ter essas amigas fofas. Obrigada Ana Luisa, Maria Antonia e as duas Marinas. ;O)