quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VIAGEM DA FAMILIA "GEMIAL" - parte I

 
Depois de feita a introdução da família (ver post anterior) vamos ao que interessa: a viagem ao Chile para Portillos.

Com pouca bagagem lá foram eles. Uma coisa interessante é que quando se viaja com duas crianças, o casal não pode ficar junto, pelo menos nesse avião que eles foram, porque a máscara de criança fica na janela e não tem outra pra quem senta no corredor.

Mas eles tiveram a felicidade de pegar um vôo vazio na ida e cada um ficou com um em uma fileira vazia.

O vôo era noturno e a Bárbara dormiu. Já o Martim ficou metade do vôo abrindo e fechando a janela e a outra metade plugando e desplugando o fone de ouvido. Melhor para os pais, que tiveram um descanso.

O super casal achou uma maravilha não ter que pegar fila pra nada. As portas se abriam pros dois, que rapidamente depois do vôo pegaram as malas e as 10 da noite, com as crianças acordadas, entraram na van para pegar 2 horas de estrada.

Todo mundo chapou na van, menos o papai, que ficou de olho na pequena que se acomodou no chão, com uma caminha improvisada com cobertores e paninhos. A estrada estava livre para eles, porque estava fechada e a van conseguiu uma autorização para viajar a noite. Marina só foi entender na volta porque não era recomendável a estrada no escuro.


Quando chegaram no hotel, por volta de meia noite, ela estava muito, mas muito cansada mesmo, além de uma dor de cabeça forte por conta da altitude. Pediu a chave na frente, foi acomodando as crianças e dormiu, enquanto o Dinho fazia o check in.

No dia seguinte eles acordaram e foram preparar o quarto para os gêmeos, especialmente o Martim, que não pára quieto. Colocaram silver tape nas tomadas (o Martim consegue arrancar aquele protetor de tomada, que sinceramente, até eu tenho dificuldades para tirar), fecharam o frigobar, recolheram os objetos que poderiam oferecer perigo as ferinhas, além de dispensarem  os berços e improvisarem uma cama de colchão.

O hotel ficava bem na estação de esqui e tinha a tal da guardería (creche em espanhol) que eles foram conhecer. Chegaram lá e acharam uma maravilha: tinha brinquedo de tudo que é tipo, crianças de várias idades e nacionalidades, filminho, um banheiro excelente e algumas babás de plantão.

No primeiro dia, só o Dinho esquiou, a super mãe preferiu ficar fazendo adaptação na creche. Aliás, ela me contou que ficou chocada com a diferença que as gringas tratam os filhos.

Parece que tinha uma uruguaia que tinha 4 filhos em idades diferentes e a menor tinha uns 9 meses, nem engatinhava, e a mulher deixava todos os filhos lá sem o menor peso na consciência e ainda ficava perguntando para a Marina se ela não ia esquiar.

Os irmãos demoraram um dia para se adaptar e no dia seguinte o casal foi esquiar sozinho, sem as crias, que estavam lá na guardería felizes.

O resto da história eu conto no próximo post, porque a viagem é cheia de detalhes legais.

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