terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bahia


Sempre que vamos viajar para dentro do Brasil, geralmente para casa de amigos, ficamos na dúvida se levamos o berço portátil ou não. Cheguei a conclusão de que, mesmo sendo um trambolho, vale a pena. Em viagem de carro então nem se fala, é bem tranquilo, só colocar e tirar da mala. Já de avião, dá um pouco mais de trabalho mas também é válido.

Por sorte, nas duas vezes que fomos à Bahia para casa de amigos, eles tinham bebê na família e não precisamos voar com o trambolho portátil.

Ambas as viagens, passamos um fim de semana prolongado, de quinta a domingo para aproveitarmos bastante. Como sempre, prefiro levar as comidinhas da Alix prontas em potinhos dentro de uma bolsa térmica. Chego no lugar, coloco na geladeira e pronto, só preciso esquentar na hora dela comer. Uma preocupação a menos.

Da primeira vez que fomos, pegamos um vôo direto, Rio Salvador, à tarde. Foi ótimo. Chegamos rapidinho e ficamos na maior mordomia na casa de um amigo que tratou a gente como se fôssemos da realeza. Alix se esbaldou com suquinho fresco e água de côco todos os dias, numa casa com piscina de frente para o mar. Pra ser sincera, foi a viagem que mais descansei. Meu sonho é poder levar a Joselma, que trabalha aqui em casa, pra lá, porque aí sim, seriam verdadeiras férias, mas como ela tem filhos, acho difícil...

Mas o fato é que a Alix adorava ficar de boinha na piscina, fora que tinham vários  brinquedos novos da sobrinha do nosso amigo. Foi perfeito! 

Da segunda vez, fomos para Itacaré e o vôo tinha escala em Belo Horizonte e Salvador antes de chegarmos a Ilhéus, que é a cidade mais perto, onde tinha um carro esperando a gente. O vôo da volta tinha escala apenas em São Paulo. Viagem de milhas é assim mesmo, ás vezes temos que encarar um pinga pinga.

Tinha levado 3 mamadeiras de suco. Sempre oferecemos na decolagem e no pouso do avião para evitar dor de ouvido. O negócio é que a Alix se empolgou e tomou TUDO no primeiro avião. Fiquei preocupada no que iríamos servir depois, nos outros dois vôos. 

Por sorte, quando descemos em BH, descobrimos que nosso cartão de crédito tinha uma área VIP por lá, com direito a quitutes e água de côco para encher as mamadeiras. Aproveitamos também para trocar a fraldinha da Alix.

Até que as paradas foram boas pra distrair a Alix. Descobri que o balancinho do avião dá sono nela e ela deu umas cochiladas entre um vôo e outro. Mas, na volta estávamos exaustos e eu dei graças a Deus por só termos uma parada em São Paulo.

Lembro que nessa época, como ela ainda não andava sozinha pra mim era muiiito cansativo, porque eu vivia com dores nas costas de tanto dar a mão. Sinceramente, minha vida de mãe facilitou muito depois que ela começou a andar, ao contrário do que muita gente diz por aí, pra mim foi um descanso.

Enfim, dessa segunda vez, a gente até ia levar o berço portátil, mas confesso que quando estávamos no táxi, a caminho do aeroporto eu lembrei que tinha deixado perto da porta de casa. Fiquei mal. Nunca dormi uma noite inteira na mesma cama com a Alix e as poucas vezes que tiramos um cochilo juntas na minha cama de dia, vi que não era uma situação das mais confortáveis.  Meu marido já começou a pensar em alternativas com colchões no chão, caso houvesse algum lá, como fizemos no Chile.

Mas, para nossa sorte, tinha um berço portátil na casa. Fiquei muito feliz. Como estávamos em um grupo de amigos, todos com filhos, á noite, quando as crianças iam dormir a gente aproveitava para jogar conversa fora. E com a Alix tranquila no bercinho, a gente podia relaxar melhor. O bom de viajar com uma galera que tem filhos é que todo mundo entende a sua situação, fica disposto a ajudar a dar uma olhadinha enquanto você mergulha no mar, por exemplo.

Aliás, é impressionante como bebê gosta de criança. Eles sabem que não é adulto, que são mini seres maiores do que eles e se encantam. Eu acho isso íncrivel e é por isso que eu acho que um irmãozinho(a) na vida é tão bom.

Enfim, a Bahia pra gente é um lugar especial, onde sempre conseguimos relaxar, mas vale lembrar que nas duas vezes ficamos na casa de amigos de frente pra praia, o que facilita muito, já que não precisamos pegar carro durante todo o fim de semana. Não acho que com bebê, valha tanto a pena ficar desbravando praias novas, ainda mais quando o motivo da viagem é relaxar...

ps: Minha amiga Marina, que viajou para esquiar, sem babá, com os filhos gêmeos acabou de voltar e até semana que vem eu vou postar uma entrevista com ela aqui. Parece que a viagem foi o máximo!


Nenhum comentário:

Postar um comentário