domingo, 21 de agosto de 2011

TCHAU TCHAU CARIBE!



Sempre achei que a melhor maneira de conhecer um lugar é fazendo amizade com os locais, uma pena que nem toda viagem isso é possível. Mas já vi que com bebês é mais fácil se socializar com os gringos, que nem sempre sabem como se aproximar...


Avistamos no nosso hotel um casal que estava com um bebê de 7 meses apenas. Bastou nos esbarrarmos na piscina num dia para fazer amizade. Obviamente que falamos sobre o sono, a alimentação do bebê e o relacionamento do casal. Papo recorrente em qualquer rodinha de pais e que pra quem está passando pelo momento, parece não ser cansativo quase nunca.


Enfim, papo vai, papo vem e descobrimos que eles moravam em Barbados. Na verdade a mulher era de lá e o marido era inglês. Eles acabaram nos convidando para no dia seguinte irmos passar uma tarde no iate clube de lá com a família deles.


Barbados é uma colônia inglesa, mas a maioria da população é negra. E como todo país em desenvolvimento ainda há uma segregação muda. Eles eram um casal super agradável e foi ótimo ficar no clube, de frente para a praia, mas a gente só viu um casal de negros no clube. Mas estamos acostumados com uma realidade parecida.


Enfim, foi bom ver como funcionava o país e o melhor foi que eles deram dicas de passeios bacanas. Quase fomos parar no Mount Gay Rum, que é superturístico e nem é tão legal , mas graças a eles fomos visitar o saint nicolas abbey  (onde tbém fabricam rum) e foi ótimo. Assistimos um vídeo super antigo do início da colonização, essencial pra entender a história do lugar. Na hora do vídeo, espalhamos uns brinquedinhos no chão pra Alix e ela ficou na boa quase o tempo todo. No finalzinho é que só o colo deu jeito mesmo, mas o importante é que conseguimos assistir.


Eles também disseram que para ir para Crane Beach, uma das 10 praias mais lindas do mundo, podíamos entrar pelo maior Resort de lá, almoçar e usar o elevador deles para ir até a praia. Dito e feito.


Quanto a comidinha da Alix, mais uma vez me surpreendi com a presença do leite que ela tomava na época, o Enfamil. Tinha em qualquer supermercado e até mesmo postos de gasolina. As papinhas orgânicas a gente tinha trazido dos EUA, mas vi que lá a Nestlé impera, como aqui.


Por incrível que pareça, tive dificuldades em conseguir suco natural por lá. Água de côco era fácil, mas apesar da abundância de frutas, eles não tem o hábito de tomar suco natural e sim de caixinha. Ás vezes pedia pro cara do nosso hotel colocar um pedaço de melancia no liquidificador...


Realmente acho que é uma viagem que vale a pena ir com bebê. Dá pra relaxar. Na volta, ficamos surpresos com a quantidade de malas que as pessoas levavam. Eu, meu marido e Alix, tínhamos apenas uma cada, mesmo depois de ter passado por N.Y. no inverno. E isso é uma coisa que eu sempre falo: economizar na mala. Pra que tanta coisa???


Bom, tenho uma super amiga, mãe de gêmeos (1 ano e meio) que foi ontem para o Chile esquiar sem babá, somente com o marido. Obviamente que vou entrevistá-la para o blog e estou aqui torcendo para ela fazer uma super viagem. Quem quiser fazer uma pergunta, me manda por email. Mas o próximo post vai ser Bahia...

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