quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aventura em Barbados

Viajar para a praia com bebê é muito mais agradável do que qualquer outro tipo de viagem. A Alix, pelo menos, adora praia e piscina. Nem lembro se já comentei isso, mas ela está na natação desde 6 meses de idade e já é praticamente um peixinho.

Apesar do medo das ondas, depois que ela já está no mar, curte bastante. No nosso primeiro dia estávamos loucos para cair naquele mar do Caribe azulzinho, como a gente sempre vê em revistas. E lá fomos nós. 

Depois de falar via skype com minha mãe para ela dar um help no problema do banco, porque nem o cartão que tenho dela (para emergências) funcionou, pegamos nossa van alugada e fomos desbravar o pequeno país.

Fomos para uma região um pouco mais turistica e por sorte descobrimos uma praia que tinha um parquinho cheio de brinquedos bem na frente. Meu marido foi surfar e nós ficamos lá brincando. Delícia. Depois dei um mergulho com a pequena, que amou ficar no mar com a mamãe.

Com ela mortinha, no décimo sono, paramos pra comer e depois voltamos pra casa. As estradas são péssimas, sem nenhuma luz ou sinalização. Não conseguimos alugar um GPS e eu tive que ficar de co-pilota, com o mapa na mão, tentando entender a ilha e aonde estávamos. 

Aliás, andávamos muito de carro e as vezes a pobre ficava cansada, mas tentávamos nos locomover nas horas de cansaço dela, pra ela dormir...

Teve um dia, inclusive, que passamos por uma aventura. Evitávamos pegar a estrada a noite por causa do banho da Alix e da falta de sinalização. Mas um dia entre um passeio e outro foi inevitável e acabamos perdidos no meio do nada. Todos os caminhos pareciam iguais e estava o maior breu. A hora do banho já tinha passado e a Alix estava dormindo na cadeirinha dela no banco de trás. 

Depois de mais de uma hora perdidos, meu marido parou no meio do nada pra tentar entender o mapa. Mas a verdade é que não enxergávamos nada e como era tudo mato, não tinha nada que indicasse aonde estávamos e não iria adiantar nada olhar no mapa. E eis que do nada, aparecem dois carros. Um parou do nosso lado e o outro bem na nossa frente, impedindo nossa passagem. Meu espírito carioca gelou. Meu marido já estava dando um jeito de dar a ré quando eu li "Jesus"no adesivo da van da frente (quase todos os carros lá são essas mini vans) e eu senti um alívio.

Na verdade os dois carros não se conheciam e eles simplesmente pararam pra tentar ajudar a gente. Quando dissemos qual era nosso destino eles riram e falaram que era impossível chegar em Batsheeba  a noite. Ele aconselhou que achássemos um lugar para dormir, mas estávamos irredutíveis, queríamos voltar pro nosso hotel naquela noite.

O tal sujeito da van de Jesus era tão gente boa, um anjo mesmo, que saiu do caminho dele e nos guiou até a metade do nosso caminho, nos localizando no mapa. O pobre deixou o telefone dele caso precisássemos e nos desejou boa sorte. E apartir daí nosso anjo da guarda pessoalmente resolveu pegar o volante e nos guiar. Por incrível que pareça em meia hora chegamos sem errar o caminho pelas estradas iguais, cheias de bifurcações e sem sinalização.

Ufa! Chegamos, ainda demos um banho de gato na Alix e ela dormiu. Fomos jantar aliviados. Mas antes disso, ligamos para o anjo da guarda e ele ficou feliz por termos conseguido chegar. 

Enfim, Barbados foi assim, muita praia muita comida boa do nosso hotel, gente simpática e sorridente. Conhecemos até dois nativos que estavam relaxando com o filho de 6 meses no nosso hotel. Conto essa história e o fim da viagem no próximo post.


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