segunda-feira, 13 de junho de 2011

CHILE II



Na hora de fazer as malas da Alix para o Chile, contei com a ajuda de uma amiga que têm gêmeos (um pouco mais velhos q a Alix) e que tinha váários macacões de plush quentinhos para emprestar... Sabia que ia estar quente em Santiago e poderia estar frio em Pichilemu, cidade que iríamos primeiro.


Tenho a regra de sempre viajar com que posso carregar, ou seja, com o mínimo de malas possíveis.  


Pensando nisso, levei uma mala dessas de fim de semana para mim e outra para a Alix. Ficamos 10 dias.  Fiz a mala um dia antes, o que pode ser arriscado, mas é que eu funciono assim. Fico pensando no que quero levar durante a semana e um dia antes, pum, coloco em prática de uma tacada só. Maridão levou uma mala igual, mais a capa de pranchas, que além das pranchas foi com a banheirinha inflável do patinho junto.


Decidimos não levar o berco portátil, porque íamos carregar muita coisa e os hotéis de Santiago tinham berço. Hoje, me arrependo de não ter levado, porque ficamos quase 10 dias em Pichilemu sem berço e eu não gostei nada da experiência, que vou contar mais pra frente.


Como nessa época Alix ainda amamentava, só precisei levar as tais comidinhas orgânicas e mamadeira para suquinho. Não levo prato, dou sempre a comida no próprio potinho, que pode ir ao microondas. Mas se  tiver que comer fria, ela come. Acostumei ela a comer a comida em qualquer temperatura, de propósito.


Um casal fofo (sem filhos) de amigos foi com a gente e eu estava preocupada com isso, porque viagem com bebê tem outro ritmo e eu não queria estragar a viagem de ninguém. Por isso, achei melhor alugarmos carros separados, o que foi ótimo. Mas o casal era tão tranquilo (e a Alix também) que eles realmente nem se incomodaram de parar uma vez ou outra pra dar comidinha ou dar uma descansadinha. Sorte nossa! 


O que eu não fazia idéia, quando chegamos no aeroporto do Chile é que eles tem uma política mega rígida sobre a entrada de qualquer alimento no país porque conseguiram a façanha de exterminar as tais moscas do mediterrâneo de lá (umas moscas que dão em frutas). De cara eu vi um um passageiro do nosso vôo ganhando uma mega bronca porque ele estava com uma banana na mochila.


E eu lá, com um cooler cheio de papinhas de todos os tipos e gostos. Estava bem embaixo do carrinho da Alix, mas na hora que o policial bateu o olho perguntou o que era e eu disse: "coisas de bebê". Sem piscar, me mandou passar na esteira. 


Coloquei na esteira, junto com o resto das malas. Acontece que na hora que o policial do raio x ia olhar, ele pediu pelos papéis que declaravam se eu levava comida ou não (aquele clássico, que a gente marca tudo não). Eu tava cheia de coisas na bolsa, peguei o papel errado, mó confusão e bem na hora dessa mini confusão, as comidinhas passaram sem que ele olhasse para a tela do raio-x. Prometo que foi pura suerte! Mas já sei que na próxima, vou ter que dar outro jeito.


Tirando isso, o vôo foi ótimo. O avião de São Paulo para o Chile era novinho. Eles me arrumaram um daqueles bercinhos que ficam pregados na parede, bem em frente a nossa cadeira e  ela amou. Foi dormindo quase toda a viagem, que foi bem tranquila. Quando chegamos, ela acordou e ficou de olhinhos abertos no carrinho. Na hora, me preocupei um pouco, porque já eram umas 10 da noite no Brasil e ela nunca estaria acordada a essa hora. Mas quando as malas chegaram, pronto, ela já tinha dormido de novo. 

Se tivéssemos que entrar num carro e ir pra um hotel, ia ser muuuito cansativo, por isso, fomos inteligentes o suficiente pra ficar num hotel praticamente dentro do aeroporto. Nosso quartinho estava esperando com um bercinho já pronto, que ela não estranhou nada. No dia seguinte pegaríamos o carro, rumo a Pichilemu. Ficar nesse hotel fez toda a diferença. Sem estresses.






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