sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Buzios - padecendo no paraíso


E lá fui eu arrumar a tralha para ir pra Búzios. Banheirinha, bóia, brinquedinhos que podem ir na água, balde com pás para brincar na areia, biquininho, roupão, roupinhas, comidinha, leite, mamadeira, toalha e berço portátil. Ela andava tão bem nessas últimas semanas que quase esqueci dos remédios, mas obviamente coloquei tudo na super mala. Tinha um pacote de fraldas pela metade, um exagero para um fim de semana, mas por sorte joguei na mala também.

Estávamos programados para sair depois do almoço, na hora da dormida da mocinha, mas meu marido teve um contratempo e só saímos as 17h, detalhe: da sexta feira. Rush hour total. Obviamente pensamos em  voltar, mas seguimos em frente. Pra completar, ela tinha dormido em casa um pouco mais de 2 horas e estava super acordada.
Mega engarrafamento. Iphone entrou na jogada com desenhinhos do you tube, galinha pintadinha, tudo para que ela ficasse tranquila com tantas horas com o bumbum na cadeirinha. Depois de mais de 2 horas chegamos em São Gonçalo e paramos no Mc Donald's para ela jantar (obviamente a comidinha dela que estava com a gente) e esticar as pernas. Senti que ela não estava legal, queria ficar no colo, não comeu tudo, mas achei que fosse cansaço, sei lá.

Colocamos o pé na estrada de novo e depois das 20h, ela dormiu. Quando estávamos quase chegando, ela acordou. Chegamos na casa que alugamos com outros amigos e nem demos banho nela. Trocamos de roupa, montamos o bercinho portátil, leite e cama. Ufa! Sobrevivemos. Nem foi tão difícil...
No dia seguinte, ela acordou com um lado do rstinho todo inchado de picadas de mosquito, mas parecia bem. Fomos a praia bem em frente. Um casal de amigos com filhos também estava em Búzios, hospedados num hotel quase ao lado da casa. Delícia. Ela brincou de manhã numa boa com o amiguinho, mas na hora do almoço estava sem apetite. E o filho da minha amiga mega com fome.Tentamos o nnhoque de abóbora dele e nada. Achamos que poderia ser o ambiente novo, as mordidas de mosquito, sei lá. 

Ela começou a ficar dengosa, não se soltava, brincava pouquinho até que percebemos que estava meio quentinha. Não dormiu direito, e eu e meu marido já nos olhamos com cara de: não vamos descansar!

E foi isso mesmo o que aconteceu. No dia seguinte ela estava com febre e pra completar, diarréia. E como já vi que os poucos leitores do blog adoram um momento desabafo, ai vai um que eu, sinceramente, não sei se acontece com outras mães. 

Fiquei me justificando para os casais da casa, metade solteiros, metade recém casados e sem filhos - e que não participam da vida cotidiana da Alix e portanto, não sabem como é realmente o temperamento dela - que ela não era assim, que ela estava dengosa porque estava doente, por isso não se soltava, brincava um pouquinho e parava, queria colo.

Doente deve ser eu de me preocupar com os outros, mas é que a gente quer que as pessoas vejam sempre o lado bom dos nossos filhos, ainda mais quando sabemos que é raro ficarem assim, que no dia a dia são tão alegres, divertidos...loucura, né? E o pior (ou melhor) é que esses amigos são super queridos e curtem muito o desenvolvimento da pequena, adoram ouvir as histórias dela...

Enfim, íamos voltar na segunda, mas devido as condições de saúde da Alix, voltamos no domingo depois do almoço, sem engarrafamento nenhum e em tempo recorde. No dia seguinte fiz exames  e descobrimos que ela estava com uma dessas doenças infantis (ainda bem que o filho da minha amiga não pegou) e que a diarréia não tinha nada a ver com a doença, era uma outra coisa. Tadinha da minha ruivinha. Imagina quanta coisa para uma criança de um ano e meio?

A semana inteira ela não pôde ir a escolinha e nem a natação, mesmo se sentindo melhor, para evitar o contágio, apesar dela não ter tido febre e as manchinhas vermelhas que surgiram no corpo terem sumido em 3 dias. Hoje, ela já está bem melhor e voltou a comer bem. O piriri está passando, mas como diz o clichê: ser mãe (e pai) é padecer no paraíso.

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