sexta-feira, 1 de julho de 2011

New York!!!

 Depois que fomos para o Chile e deu tudo certo, sabíamos que o próximo passo seria uma viagem mais longa. Aí meu marido veio com a deliciosa idéia de irmos para Nova York (no inverno) e depois Caribe, que praticamente não tem inverno. Mala complicada, viagem super longa, mas estávamos com disposição. Afinal ela se mostrou uma super companheirinha de viagem.

O visto da Alix para Nova York foi a maior moleza, porque como eu e o meu marido estávamos com o visto válido, só tivemos que preencher o formulário dela, pagar e aparecer numa terça feira a tarde no consulado (criança menor de 14 anos não precisa agendar, nem comparecer), deixar nosso passaporte e o dela e voilá, o visto com validade por 10 anos chegou em casa 4 ou 5 dias depois.

Depois da parte burocrática, fiquei pensando como conseguiria levar a mesma quantidade de bagagem que levei pro Chile, apenas uma mala pra cada uma. Seriam quase 20 dias de viagem, com roupas de calor e frio. Não me perguntem como, mas consegui. Foi tudo na medida. Pra mim e pra ela.

Dessa vez não tive a neurose das papinhas porque vi que nos EUA eles vendem papinha orgânica em qualquer supermercado e tinha um bem em frente ao nosso hotel.

Como decidimos viajar em cima da hora, só conseguimos comprar passagem da American Airlines, que como diz a minha amiga Pri Saboia, é uma combe de asas. Tentamos reservar o berço, mas diziam que só tinha um e que era impossível reservar. Achávamos que era um por vôo, mas parece que é um na companhia inteira!!! Não entendo porque cobram 10% do preço da passagem de bebê, se ela não usou assento nenhum.

Resultado: 10 horas de viagem com a Alix no colo dormindo mal e eu sem pregar o olho. Como ela estava muito mais deitada pro meu lado do que o do meu marido, ele ainda conseguiu dormir. As aeromoças e passageiros elogiaram a "bebê educada, que dormiu quase o tempo todo. Nem ouviram as duas vezes que ela, meio sem posição pra dormir, deu uma choradinha.

A essa altura eu tinha acabado de desmamar a Alix, mas ela ainda não tomava leite tipo nan puro (eu dou a  marca enfamil), tinha que ser com banana. Olha o meu desespero: o leite só dura 2 horas pronto em temperatura ambiente e não ia ter como bater uma vitamina de banana no avião. Tive que já levar as mamadeiras da noite e da manhã prontas (com a banana batida) e encher a bolsa térmica de gelo. Deu certo.

Uma coisa que pensamos bastante antes de ir também era aonde ficaríamos hospedados. Fiz uma pesquisa na internet O blog NY with kids me ajudou muuuito e decidimos que seria melhor um hotel com cozinha e sala, de preferência no Upper est, local povoado de babies e restaurantes baby friendly, ou seja, que pode entrar não só com bebê, mas com carrinho. Um pouco mais caro, mas muito melhor. 

Também tinha a questão da babá e eu tratei de falar com umas amigas com filho que moravam lá e uma delas me deu a indicação da babá do filho dela, uma mexicana. Eu estava até pensando em uma brasileira, mas como a Alix ainda não falava e só estávamos querendo usar o serviço a noite, quando ela estivesse dormindo, a lingua não faria diferença. Depois eu soube que as brasileiras andam meio marrentas, mas pode ser apenas boato.

No próximo texto conto como foi a viagem em si, uma nova york bem diferente do que a que estávamos acostumados...

Ps: mais uma vez apelei para o guarda roupa das amigas para conseguir emprestado roupas de bebês mega quentinhas e um saquinho de dormir para carrinho que é fundamental. Sorte a minha ter essas amigas fofas. Obrigada Ana Luisa, Maria Antonia e as duas Marinas. ;O)






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